Por que o minúsculo arrastava no seu destino tantas vítimas e todas depois que conhecera o feio? era algo de se pensar ou questionar, que o seu platonismo e firme caráter, amaldiçou os olhares de quem lhe viu bela espécime de orquídea. Dessas finas, no sentido, mais fino e diminuto que do amplo e vasto conjunto de suas milhares tipologias.
Valeria falar dos condenados nesses anos todos? Que pena é o amor que cria amor nos olhos de quem talvez ame: porque o olhar do amado já teve seus olhos castrados. Ah, dessas pobre vítimas, como acontecera com o louco. Outros tantos enrendados por uma tal fraternidade ou por estes tais casos calculados pelo nosso diminutivo: que custaria crer, e mesmo o pequeno já cria, que não mais agora que se degredava de fato, depois de todas as aventuras, pudesse alguém, naquele finalzinho de mundo: que é sempre onde o mar começa, ainda alguém pousar em seu corpo com tal ilusão pretendida.
Que mais belo parece aquele desprovido de interesse e por carregar ao longo dos tempos tantos sigilos de guardar dois nomes na goela, é que se torna mais atraente: porque goela pulsa ao engolir espirros das fortes estações.
Não vou falar desses infelizes que a infelicidade bateu por terem se travado ou tentarem a ousadia ou pretensão vaidosa de que aquela flor era deles. Não era, era fantasma mesmo que nem souberam como burlava as leis da pequenez. Tão pequeno que se esvoaçava ali, por entre, os seus dedos: o que lhes causava loucura.
O platônico de um torna-se o platônico de outro e, talvez, sucessivamente, pois não sei dos platõnicos de todos, cria uma rede de amores frustrados que vão vivendo por sob os olhos embriagados do século vinte e um.
E o pequeno sempre fingindo não ter nada com aquilo, ou na certeza própria de quem realmente não tem nada a ver com o amor causado, apenas lamenta, mas não consola demais para não alimentar mais esperanças vãs. Ao menos nisso algumas vezes o pequeno foi decente.
Um dia se riu: sou possuído pelo passado e pelo nordeste, duas coisas muito, muito distantes de mim.
E agora imaginem um mim grande. Embora não ultrapasse os um metro e sessenta e poucos do nosso jovem elaborador de textos. Riam-se ou odeiem a história sórdida e verdeira de um íntimo todo: mas não esqueçam jamais que isso termina no seguinte ano àquele, em que trabalhara pra si mesmo, seis horas por dia, todos os dias, menos domingo, repassando texto, criando novos textos, dedicando-se aos seus romances (os literários mesmos), esquecendo ainda criando fórmulas de esquecer de que vivia num mundo onde por onde estivesse, alto maro fosse, haveria de alguém notá-lo, pequeno e ainda lhe causar distúrbios.
Há um fim pra isso tudo. Um fim de 2008. Lá, quando o Dito-cujo, gato peste, lhe foi entregue pelas águas da Zimba. Ou areia, onde não havia comida ao coitado bicho que mais parecia um rato.
É por isso que os gatos são imprtantes e seus nomes também.
Portanto, apenas um delicado amigo lhe criara uma passionalidade bela, que é quando iremos ao próximo texto: num ano que foi muito frio, na conclusão de sua faculdade, depois de sete anos tardia. Um rapaz que até hoje, por ele, o pequeno reza. 2004.
Costumo comentar com um fragmento que gostei muito, que muito me tocou. Mas gostei tanto,
ResponderExcluirde tanta coisa, que isso me seria impossível: escolher o mais tocante. Um texto cheio de mistérios e entrelinhas, que ultrapassa a objetividade sem graça da maioria dos textos. Um texto que exige aten~ção, sensibilidade, e compreensão de quem lê. Não é qualquer um que entende, não é qualquer um que sabe, não é todo mundo que...sente.